Lançado nos Estados Unidos e na Europa na última semana, o Kinect, da Microsoft, aparelho que permite jogar games no Xbox 360 apenas com gestos e movimentos, sem joysticks, chega ao Brasil no dia 18 de novembro, a tempo de virar presente nas festas de fim de ano. O acessório vai custar R$ 599 e funciona com qualquer versão do Xbox 360, embora consoles mais antigos precisem de um adaptador.
O Kinect é o maior lançamento da Microsoft em 2010 e talvez uma das maiores apostas da empresa no mercado de videogames: a campanha promocional custou cerca de US$ 500 milhões e a empresa afirmou que espera vender 5 milhões de unidades até o fim do ano. O Kinect também é o periférico mais caro para o Xbox, a US$ 150 nos EUA. Mesmo assim, nos primeiros dias de vendas nos EUA e na Europa, o aparelho esgotou em diversas lojas.
O Kinect é o maior lançamento da Microsoft em 2010 e talvez uma das maiores apostas da empresa no mercado de videogames: a campanha promocional custou cerca de US$ 500 milhões e a empresa afirmou que espera vender 5 milhões de unidades até o fim do ano. O Kinect também é o periférico mais caro para o Xbox, a US$ 150 nos EUA. Mesmo assim, nos primeiros dias de vendas nos EUA e na Europa, o aparelho esgotou em diversas lojas.
(Confira o relato do editor de ÉPOCA Alexandre Mansur, que jogou o Kinect)
Resposta ao mercado de jogos casuais [e gestuais] criado pela Nintendo com o Wii - a Sony também investiu na mesma direção com os controles sem fio do Move, um acessório do Playstation 3 lançado em setembro -, a complexidade do Kinect traz uma ambição maior que a indústria do videogame: a Microsoft espera que a tecnologia da empresa lidere a transição de uma interface gráfica do usuário para uma interface natural.
Na linguagem de desenvolvedores e designer de interfaces de computador, uma interface natural deve ser invisível, ou se tornar invisível depois que o usuário aprende as interações necessárias. Uma das principais características dessas interfaces é não utilizar controles ou teclados físicos (como o computador utilizado pelo personagem de Tom Cruise no filme Minority Report, controlado com gestos no ar).
Idealizado pelo engenheiro brasileiro Alex Kipman, o Kinect usa três lentes para capturar vídeo e fotos e possui sensores que conseguem seguir os movimentos dos jogadores, rastreando até 20 articulações e 48 pontos diferentes do corpo. O equipamento também tem a capacidade de reconhecer a face de pessoas - o que permite que um usuário acesse sua conta do Xbox Live apenas olhando para a câmera - e reconhece comandos de voz para executar ações em jogos.
Mas talvez a Microsoft não esperasse que essa expansão para além do videogame fosse tão rápida. Logo após o lançamento nos EUA (no dia 4 de novembro), uma empresa nova-iorquina chamada Adafruit Industries - que vende kits de hardware e ferramentas para quem quer montar seus próprios aparelhos eletrônicos - ofereceu US$ 3 mil para a primeira pessoa que disponibilizasse na internet um driver em código aberto para usar o Kinect sem o Xbox 360.
Um hacker chamado Hector Martin ganhou o prêmio após fazer o Kinect funcionar em um computador com Linux. Também já apareceram vídeos do aparelho da Microsoft funcionando no Windows e no Mac OS X. A Microsoft respondeu com um comunicado: “Nós incentivamos os clientes a utilizarem o Kinect para Xbox 360 com seu Xbox 360 para a melhor experiência possível”.
Resposta ao mercado de jogos casuais [e gestuais] criado pela Nintendo com o Wii - a Sony também investiu na mesma direção com os controles sem fio do Move, um acessório do Playstation 3 lançado em setembro -, a complexidade do Kinect traz uma ambição maior que a indústria do videogame: a Microsoft espera que a tecnologia da empresa lidere a transição de uma interface gráfica do usuário para uma interface natural.
Na linguagem de desenvolvedores e designer de interfaces de computador, uma interface natural deve ser invisível, ou se tornar invisível depois que o usuário aprende as interações necessárias. Uma das principais características dessas interfaces é não utilizar controles ou teclados físicos (como o computador utilizado pelo personagem de Tom Cruise no filme Minority Report, controlado com gestos no ar).
Idealizado pelo engenheiro brasileiro Alex Kipman, o Kinect usa três lentes para capturar vídeo e fotos e possui sensores que conseguem seguir os movimentos dos jogadores, rastreando até 20 articulações e 48 pontos diferentes do corpo. O equipamento também tem a capacidade de reconhecer a face de pessoas - o que permite que um usuário acesse sua conta do Xbox Live apenas olhando para a câmera - e reconhece comandos de voz para executar ações em jogos.
Mas talvez a Microsoft não esperasse que essa expansão para além do videogame fosse tão rápida. Logo após o lançamento nos EUA (no dia 4 de novembro), uma empresa nova-iorquina chamada Adafruit Industries - que vende kits de hardware e ferramentas para quem quer montar seus próprios aparelhos eletrônicos - ofereceu US$ 3 mil para a primeira pessoa que disponibilizasse na internet um driver em código aberto para usar o Kinect sem o Xbox 360.
Um hacker chamado Hector Martin ganhou o prêmio após fazer o Kinect funcionar em um computador com Linux. Também já apareceram vídeos do aparelho da Microsoft funcionando no Windows e no Mac OS X. A Microsoft respondeu com um comunicado: “Nós incentivamos os clientes a utilizarem o Kinect para Xbox 360 com seu Xbox 360 para a melhor experiência possível”.
(Confira no Bombou o Kinect funcionando como interface multi-toque)
Pesquisas com interfaces gestuais sem controles físicos são feitas há alguns anos, mas a chegada de um produto massivo de entretenimento com essa tecnologia pode acelerar o processo de substituição e mutação das atuais interfaces. Isso também está ligado com a ideia de realidade aumentada, quando a informação digital aparece no mundo real. Será que no futuro vamos interagir com essa informação no ar, como mágica?
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