Uma nova instalação de supercomputador na China chegou ao topo do Top500.org, ranking semestral dos sistemas mais rápidos do mundo.
No novo ranking, que foi divulgado no domingo (14/11), o sistema Tianhe-1A do Centro Nacional de Supercomputação de Tianjin atingiu um desempenho de 2,57 petaflops (quatrilhões de cálculos de ponto flutuante por segundo).
Ele passou o sistema Cray XT5 Jaguar, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, que foi o líder da lista anterior e agora cravou 1,75 petaflops.
O Brasil é representado na listas por dois sistemas: um Cray XT6, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que atingiu 205 Teraflops (ou 0,2 Petaflops), e um Sun Blade x6048 da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com 64 Teraflops. Eles ficaram respectivamente em 29.o e 116.o lugares.
A ascensão da China ao topo da lista Top500.org parece repentina. A primeira vez que se ouviu falar de seu sistema foi no mês passado, no jornal New York Times. Sua estreia marca o fim da liderança de seis anos de sistemas americanos, que começou quando o sistema IBM BlueGene/L, do Departamento de Energia, tomou o lugar do Earth Simulator da japonesa NEC.
Na época em que se tornou o computador mais rápido do planeta, o Earth Simulator causou enorme consternação no Congresso dos EUA, que liberou verbas para que o Departamento de Energia construísse sistemas que pudessem restabelecer a liderança daquele país no campo da computação de alta performance.
Resta saber se a crescente presença da China na lista terá o mesmo efeito. Com 42 sistemas, o país asiático se tornou o segundo em número de máquinas na lista. Os EUA, no entanto, lideram com folga, pois tem 275 sistemas.
Em junho, data da divulgação da lista anterior, a China tinha 24 sistemas no ranking.
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