sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Pilotos podem não pagar por superlicença, diz site

GPDA estaria descontente com o aumento dos valores para a temporada 2009

A largada do GP da China

A largada do GP da China

Os pilotos da Associação dos Pilotos de Grandes Prêmios (em inglês, GPDA) ameaçam não pagar por suas superlicenças, alegando que os valores estão altos demais. A informação é do site da revista "Autosport".

No ano passado, os pilotos já se mostraram descontentes com o aumento de € 2181 [cerca de R$ 6584] para € 12 mil [cerca de R$ 36 mil].

Na época, Fernando Alonso disse que este seria "um assunto muito sério. Todos concordamos que não é justo que [o custo] aumente entre 500 e 600% de um ano para o outro".

Sugeriu-se que os pilotos iriam entrar em greve às vésperas do GP da Inglaterra, mas tais informações não se comprovaram.

Contudo, fontes revelam que os pilotos podem tomar alguma atitude nesta temporada, quando o preço das superlicenças deve aumentar em € 500 [cerca de R$ 1500], além da instituição de uma cobrança extra de € 2720 [cerca de R$ 8100].

Com isto, Lewis Hamilton, por exemplo, teria que pagar ao todo € 218,9 mil [cerca de R$ 660 mil] por sua superlicença neste ano.

A GPDA pede para que tal aumento seja cancelado, solicitando que seus pilotos esperem pelo menos mais três semanas para assinar suas superlicenças, de modo que haja tempo para que a situação seja acertada.

Segundo a "Autosport", o presidente da FIA, Max Mosley, concordou em discutir o assunto, desde que cada piloto lhe forneça detalhes a respeito de suas rendas, permitindo um julgamento apropriado das taxas da superlicença.

Mosley afirmou que o aumento das superlicenças é proporcional aos novos gastos com a segurança. "Pagamos uma fortuna em segurança e boa parte disto é em benefício dos pilotos. Daí o aumento".

Dado o risco de o impasse perdurar até a abertura da temporada, na Austrália, a Associação de Times da F-1 (em inglês, FOTA) promete discutir o problema em sua próxima reunião, em fevereiro.

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