quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Twitter se une a supercomputador da IBM; Watson vai analisar seus tuítes

Uma nova parceria entre Twitter e IBM vai permitir ao Watson, supercomputador com inteligência artificial avançada, analisar tuítes para entender melhor as preferências dos usuários do microblog. A iniciativa foi anunciada na quarta-feira (29) e compreende todos as informações já publicadas na rede social, sem necessariamente terem sido autorizadas pelo dono do conteúdo; seja foto, texto ou links.
IBM e Twitter fazem parceria para big data e inteligência artifical (Foto: Divulgação/Twitter)
IBM e Twitter fazem parceria para big data e inteligência artifical (Foto: Divulgação/Twitter)

Os dados serão usados para fins comerciais, para que as empresas possam descobrir padrões de consumo e outros insights através do que as pessoas postam na rede social. Essa forma de uso não é novidade, mas a diferença é que um computador potencialmente mais inteligente que qualquer outro algoritmo da web é quem vai ser responsável pela análise e os resultados podem surpreender.

“O Twitter fornece uma nova e poderosa lente, através da qual é possível olhar para o mundo, tanto como uma plataforma para milhões de consumidores e profissionais, quanto como um sintetizador de tendências”, explica o comunicado oficial do microblog.
Mais do que extrair dados estatísticos, o Watson vai buscar entender como os usuários da rede do pássaro azul pensam sobre determinados assuntos. Com essa informação em mãos, a IBM poderá comercializá-las para as empresas e marcas interessadas, principalmente como base para campanhas publicitárias e desenvolvimento de produtos.
Inteligência artificial da IBM vai analisar tuítes para empresas (Foto: Creative Commons)Inteligência artificial da IBM vai analisar tuítes com o supercomputador Watson (Foto: Creative Commons)
Na prática, o uso da plataforma não muda em nada para quem já tem um perfil e costuma publicar textos, links e fotos. A diferença fica a cargo do destino que o Twitter vai dar a esses dados. Se antes eles já eram usados para fins comerciais, a tendência é que a inteligência do Watson faça deles ainda mais valiosos para o mercado corporativo.

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