sábado, 29 de janeiro de 2011

Honeycomb, o Android dos tablets


Existem duas formas de se ver algum dispositivo rodando a versão 3.0 (Honeycomb) doAndroid, atualmente: Ou se você trabalhar na Motorola americana e bater na porta do chefe pedindo um Xoom emprestado, ou então pode correr pro Google e baixar o preview do novo SDK.




 Tela inicial do Honeycomb no emulador do novo SDK Android (Foto: Reprodução)Tela inicial do Honeycomb no emulador do novo SDK Android (Foto: Reprodução)
Desculpem-me, mas provavelmente você ficará sem ver como é o novo Android para tablets, por enquanto.
O SDK, sigla em inglês para Software Developer Kit (Kit de Desenvolvimento de Software) permite que milhares de pessoas criem aplicativos para determinadas plataformas. Ao trabalhar em um app, o desenvolvedor precisa testar o aplicativo varias vezes e por isso existe um emulador para realizar os testes sem precisar instalar o software em um dispositivoAndroid.
Mas isso também quer dizer que, com o novo SDK liberado, já é possível ter uma ideia de como a nova versão do sistema operacional da Google é visualmente, além de poder mexer nas suas novas funções e ter uma breve noção das suas melhorias.
Widgets na tela incial (Foto: Reprodução)Widgets na tela incial (Foto: Reprodução)
Calma, não adianta correr no Google e baixar o kit, apertar um ou dois botões e ver oHoneycomb rodando no seu PC. Se você não sabe o que é Java ou Eclipse vai precisar de algum tempo pesquisando sobre desenvolvimento de aplicativos antes de tentar abrir o SDK.
Felizmente, existem muitos gênios empolgados neste mundo, e mesmo sem saber o que é um Framework, poderemos ter uma ideia do que está por vir.
Se você for um desenvolvedor, a essa hora já deve ter largado o texto no meio e foi correndo baixar a novidade. Se você não é, continue com o artigo porque vamos listar quais as principais novas características do Android 3.0 Honeycomb.
A primeira coisa que chama atenção é a nova disposição dos elementos na interface. As telas maiores não são somente úteis para colocar mais ícones na home do dispositivo, mas para distribuir melhor diversas informações na mesma tela.
Tela de contatos dividida em dois, graças ao espaço maior (Foto: Reprodução)Tela de contatos dividida em dois, graças ao espaço maior (Foto: Reprodução)
A nova UI (User Interface - "Interface de usuário", em português) permite criar widgets dentro dos aplicativos, quebrando os apps em mais de uma janela. O novo Gmail já é um bom exemplo desta possibilidade, onde, na mesma janela, é possível ver a caixa de entrada e de mensagens ao mesmo tempo.
E o Android também ganhou algumas melhorias na parte gráfica. Com a implementação da engine Renderscript, é possível incluir novos efeitos e transições 3D, além de acesso a mídias, que também foram melhorados com suporte HTML LiveStream.
Outro grande destaque são os navegadores, que prometem chegar muito próximo a experiência web de um desktop, permitindo a visualização aprimorada de páginas complexas, incluindo suporte CSS e Flash.
O Honeycomb promete melhorias na navegação (Foto: Reprodução)O Honeycomb promete melhorias na navegação (Foto: Reprodução)
Infelizmente, o preview do novo emulador doHoneycomb é mais lento do que o aceitável, impossibilitando analisar melhor o desempenho dos novos recursos, principalmente os ligados aos efeitos gráficos, como reprodução de mídia e a navegação, que são justamente as áreas que mais receberam atenção. Mas pra quem não esperava a hora de começar a criar apps para tablets Android, vale a pena o exercício de paciência.
Para todos nós, consumidores, resta aguardar a chegada da nova geração de dispositivos Android no Brasil (que já chega em abril) e torcer para que o preço ajude.
 O novo relógio: Nem precisava ser tão grande (Foto: Reprodução)O novo relógio: Nem precisava ser tão grande (Foto: Reprodução)

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